Instituição merece investimentos e aplausos, não a vergonha que está passando.
A PRF dispõe de somente 12 mil integrantes, grande parte deles em atividades-meio. Precisa de 40 mil policiais na atividade-fim, no meio da pista, mandando encostar e indo pra cima caso alguém desobedeça.
O ano era 1889. Um sábado, dia 9 de novembro de 1889.
Bajuladores de Dom Pedro II fizeram na Ilha Fiscal, Rio de Janeiro, uma superfesta para comemorar os 25 anos de casamento da princesa Isabel com o Conde d’Eu.
Na organização, o Visconde de Ouro Preto torrou 10% do investido anualmente em obras na Capital.
Para amoitar, divulgou uma fake news: a capa do cardápio celebrava a amizade com a esquadra naval chilena.
Iniciativa de puxa-saco, pois pai (Pedro II) e filha (Isabel) eram avessos a farras, ainda mais que, como conta Laurentino Gomes em “1889”, a situação para a casa real estava mais feia que as roupas do Luciano Hang, o Véi da Havan.
Seis dias depois, o maior estadista brasileiro de todos os tempos foi substituído pelo primeiro militar fanfarrão que se aproveitou do momento para ser presidente da República e nos deu o feriadão da próxima semana.
Segunda-feira, 7 de novembro, após 133 anos. Bajuladores do presidente Jair Bolsonaro atentaram contra a vida de integrantes da Polícia Rodoviária Federal em Novo Progresso, Pará, e Rio do Sul, Santa Catarina.
No Norte, jogaram pedras e deram tiros em viaturas. Atingiram veículos e seus ocupantes. No Sul, Willian Jaeger, piloto cuja habilidade ao volante atrai patrocínio apenas do pai, estava entre os golpistas que bloqueavam a BR 470.
Abrigados numa Havan do Véi, Jaeger et caterva foram à pista agredir policiais rodoviários que cumpriam o dever de liberar caminho.
O piloto bateu com uma barra de ferro na cabeça de um PRF, que estava de capacete. O capacete rachou ao meio. Homicídio tentado.
Outro policial também saiu ferido. As duas ocorrências criminosas formam o baile da Ilha Fiscal do militar fanfarrão que se aproveitou do momento em 2018 para comandar a República e nos deu um rombo de R$ 400 bilhões para o próximo ano
Para quem idolatra torturador, todo castigo é pouco. Bolsonaro foi longe demais na carreira sendo vereador, imagine um homem desses no cargo que foi de JK e FHC…
Querida, encolhi a Presidência. Bolsonaro pode conhecer o Silas (se lascar) pra lá, pois batalhou demais para ser premiado com a derrota nas urnas e o isolamento crescente, desde que não leve consigo para a lama a reputação de instituições como a PRF.
Acontecimentos isolados, como três agentes transformando viatura em câmara de gás para assassinar cidadão, têm obviamente mais espaço que a rotina proveitosa da PRF no combate à violência no trânsito e nas ruas.
A Polícia Rodoviária Federal apreende drogas e armas diuturnamente, a semana inteira, o mês todo, de janeiro a dezembro, nos 70 mil quilômetros de destinos sob seus cuidados.
Quinta-feira, 10 de novembro de 2022. Lula da Silva criticou Bolsonaro pelo absurdo de obrigar as Forças Armadas a descerem ao fundo do poço da Serra do Cachimbo para buscar desconfianças no sistema eleitoral.
Imagine se o presidente eleito soubesse os maus bocados vividos pela PRF com a cooptação virulenta a que o atual presidente a submete… Imagine…
Os policiais não param ônibus de eleitores no dia da votação porque desejam ajudar determinado candidato – é o candidato que determina a fraude.
Nos dois anos anteriores à posse de Bolsonaro, a PRF foi dirigida por Renato Borges Dias, goiano de Cristianópolis. Dias de glória. Renato vinha do sindicalismo (ou seja, apontar defeitos na estrutura) e da assessoria parlamentar (ou seja, tentar impedir prejuízos em projetos).
Antes, claro, abanou a mão para carro parar em centenas de BRs. Portanto, estava preparado. E esse preparo se agigantou na condução da polícia.
Por que Renato triunfou e seu sucessor Silvinei Vasques está às vésperas de se encrencar juridicamente, investigado pela Polícia Federal e execrado publicamente? Uma resposta está no Palácio do Planalto. Michel Temer não obrigou Renato Dias a fazer de cada posto da polícia um comitê eleitoral.
De símbolo da derrocada de Bolsonaro, a PRF merece passar a ser vista com o olhar de gratidão do Brasil. Motivos há.
Previne acidentes.
Colabora com o meio ambiente.
É vital no combate ao tráfico de pessoas.
Evita furto e roubo de veículos. E prende os ladrões que os praticam.
Cercar carreta lotada de maconha? É com ela.
Num trecho de BR no meio do nada vem o comboio do narcotráfico.
Dois policiais estão na guarita mais solitários do que os milhares de manifestantes acampados na frente do quartel do Exército.
Em vez de pensar na família que os espera em casa, nos amigos, no futuro, a dupla fecha a pista e abre fogo.
A disputa é marcada pela desigualdade. A bala disparada pela facção criminosa é quase do tamanho da arma do policial. Mesmo assim, os bandidos acabam presos.
A notícia não sai em lugar nenhum, mas os traficantes e a droga saem de circulação. Em matéria de coragem, a PRF tem um Alexandre de Moraes dentro de cada farda
Com o tráfico de armas? Spoiler: the end triste para os meliantes.
O roteiro de final infeliz se repete com bandidos locais, na guerra em parceria da PRF com Guardas Municipais e as polícias Civil, Militar, Penal e Federal.
Para Lula fazer da PRF seu dodói, em vez da dor que ela transmitiu nos piores momentos bolsonaristas, basta ter acesso aos dados de apreensão de drogas e armas, prisões de bandidos procurados nos cinco continentes, proteção a motoristas da Serra da Contamana à Ponta do Seixas (tem sempre algum aventureiro dirigindo nesses acidentes geográficos), de Novo Progresso a Rio do Sul.
A PRF dispõe de somente 12 mil integrantes, grande parte deles em atividades-meio.
Ela precisa de 40 mil policiais na atividade-fim, no meio da pista, mandando encostar e indo pra cima caso alguém desobedeça.
Precisa dos melhores veículos do mercado, blindados, à prova de míssil, se não for pedir muito. Precisa que cada posto policial seja um bunker.
Precisa de tecnologia de última geração, atualizada no mínimo anualmente. Precisa de serviço de inteligência perfeito, melhor que a CIA, igual ao Mossad, em parceria com Abin, Forças Armadas e polícias estaduais. A PRF precisa e o Brasil precisa da PRF.
Adaptado de Jornal Opção
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